ABAIXO OS AUTOINTITULADOS PROFESSORES

INFELIZMENTE, HOJE, NO BRASIL, MUITA GENTE SE AUTO INTITULANDO PROFESSOR DO VIDRO, promovendo cursos relâmpagos que não dão ao aluno a devida competência para exercer tal cargo. Vejo estes cursos de forma muito ruim para o mercado. Além de cursos de um ou dois dias — tempo muito curto para formação de vidraceiros —, oferecem um diploma bonito e ilusório, para que os aprendizes o mostrem aos seus clientes como um referencial de qualidade e capacidade.

Creio que, a maioria dos ditos “Professores do Vidro”, não têm a menor condição de exercer esta função. O que, além de ser muito ruim para o mercado vidreiro, aumenta a quantidade de vidraceiros sem qualificação, fazendo com que um produto nobre, bonito, versátil e de uso quase que infinito seja utilizado de forma errada, colocando vidas em risco e denegrindo a imagem do vidro. É triste, mas real! A cada dia aparecem novos professores que, aparentemente, nunca estudaram corretamente o material. A maioria se quer conhecem as normas há dois ou três anos. Ensinam sem uma didática correta ou aval de algum órgão competente, com cargas horárias que não permitem aprender quase nada.

Os alunos saem destes cursos direto para o mercado. E assim, passam a ser um novo concorrente da qualidade, levando apenas preço para os consumidores que não têm o conhecimento e a informação correta, sendo camuflados pelos diplomas entregues nestes cursos.

Fonte: Revista Tecnologia & Vidro – Edição JUL/AGO 2018

 

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